Câncer colorretal: terceiro mais comum em homens e segundo nas mulheres

O câncer colorretal abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso, compreendidos pelo cólon e reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus). Considerado o terceiro tipo de câncer mais frequente em homens após pulmão e próstata, e o segundo entre as mulheres após o câncer de mama. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), anualmente há 40.990 novos casos. Ao todo, 20.520 homens e 20.470 mulheres são diagnosticados todo ano com a doença.

Neste mês, o Hospital do Câncer Uopeccan reforça a campanha Março Azul Marinho, com o objetivo de conscientizar a população sobre os perigos do câncer colorretal e a importância da prevenção. “É importante que as pessoas fiquem atentas aos principais sinais, como alteração do formato das fezes (se estão finas e compridas), a presença de sangue, alteração do hábito intestinal alternando diarreia e constipação, dor abdominal tipo cólica e sensação de inchaço na região. Além do cansaço e perda de peso sem um motivo específico e anemia, também podem ser indicativos. Vale ressaltar, que esses sintomas não são exclusivos deste tipo de câncer, alguns casos podem ocorrer para aqueles que têm hemorroidas ou problemas gástricos”, orienta o cirurgião oncológico. Dr. Erico Neimar Ferneda.

O diagnóstico do câncer de intestino é feito a partir de um exame clínico e físico, além de exames de imagem como a retossigmoidoscopia ou colonoscopia e exames de sangue. “Pessoas acima de 50 anos devem realizar o exame de colonoscopia, independente se apresentam sintomas ou não. Em alguns casos podem não ocorrer a presença de sangue nas fezes, mas isso não descarta a visita ao médico. O rastreamento da doença deve iniciar mais cedo quando há histórico familiar ou síndrome de polipose”, destaca o médico.

De acordo com o especialista, o câncer colorretal pode ser tratado de diversas formas para melhorar a qualidade e a sobrevida dos pacientes. Entre as alternativas estão as cirurgias para retirada do tumor, quimioterapia e radioterapia. Para mudar esse quadro, o doutor ressalta alguns hábitos que devem ser analisados para prevenir a doença. “Obesidade é um dos principais fatores de risco, por isso é importante a prática de atividades físicas diárias, como academia, caminhada e andar de bicicleta. Evitar comidas processadas, alimentos pobres em fibras, consumo em excesso de carnes vermelhas, ingestão de álcool e o tabagismo, incluindo o tabagismo passivo (ficar próximos de pessoas que fumam)”.

Cirurgia Oncológica – RQE 2244
Cirurgia Geral – RQE 16538
CRM 23470

Em 2024, realizamos 488.226 atendimentos, em dados mais precisos, foram 159.811 consultas, 116.232 exames, 20.612 internamentos e pronto atendimento, 126.714 atendimentos multidisciplinares (nutrição, serviço social, fisioterapia, odontologia, psicologia, fonoaudióloga), 34.445 radioterapias, 18.919 quimioterapias e 10.979 cirurgias. Além disso, o hospital é habilitado para fazer transplantes de fígado, 219 desde 2018, medula, 293 transplantes desde 2009 e em janeiro de 2025, realizamos os dois primeiros transplantes de rim. Quando falamos em números de refeições servidas pelo Complexo Hospital e Casa de Apoio, foram 391.551.