Novembro Azul Uopeccan: câncer de próstata é preciso ser visto, escutado e falado

Você já deve ter ouvido os dizeres populares ‘não vejo, não escuto e não falo’? Mas quando se trata de câncer de próstata será que é possível ficarmos na defensiva e não abordar sobre o assunto? O Novembro Azul chegou para quebrar paradigmas, reforçando a importância dos homens cuidarem da saúde. Isaías Leal de Carvalho, 72 anos, compreende a relevância deste mês, principalmente depois que foi diagnosticado com câncer na próstata. “Eu não tinha o hábito de ir no médico, durante uma consulta de rotina o PSA deu alterado, foi a partir desse momento que descobri a doença em fase inicial. No primeiro momento tive medo e fiquei abatido, mas o doutor me passou bastante tranquilidade”, contou o paciente da Uopeccan de Cascavel.

Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando indicam tem dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal. “Para ter um diagnóstico precoce os homens a partir dos 50 anos precisam criar o hábito de realizar os exames de PSA e eventualmente do toque, além de outros que podem ser realizados no consultório”, explicou o médico urologista da Uopeccan Malcom Jones Krummenauer Brigo. Para prevenir esse tipo de câncer é preciso evitar o consumo de alimentos com gordura, carnes vermelhas, álcool e tabagismo.

Quebrando preconceitos

O preconceito ainda é o grande vilão dos homens no combate ao câncer de próstata. Quem resiste ao exame preventivo reduz as chances de diagnóstico precoce e, consequentemente, prejudica o processo de cura.  “Ainda existem homens que querem seguir a tradição machista, porém quando a doença é descoberta em fase avançada diminui a probabilidade de se curar”, finalizou Isaías.

Em 2024, realizamos 488.226 atendimentos, em dados mais precisos, foram 159.811 consultas, 116.232 exames, 20.612 internamentos e pronto atendimento, 126.714 atendimentos multidisciplinares (nutrição, serviço social, fisioterapia, odontologia, psicologia, fonoaudióloga), 34.445 radioterapias, 18.919 quimioterapias e 10.979 cirurgias. Além disso, o hospital é habilitado para fazer transplantes de fígado, 219 desde 2018, medula, 293 transplantes desde 2009 e em janeiro de 2025, realizamos os dois primeiros transplantes de rim. Quando falamos em números de refeições servidas pelo Complexo Hospital e Casa de Apoio, foram 391.551.